Bolsonarista arrependida, Sara Winter agora reclama de censura durante o atual governo. A ativista diz estar decepcionada com o “governo inteiro”. “Bolsonaro se elegeu com pautas conservadoras. Um ano depois da eleição, todos os conservadores que estavam trabalhando no governo foram mandados embora. Não sei o que a Damares é hoje, sinceramente”, critica.
Para ela, a atual gestão foi uma “grande ilusão” e não garante sequer a “liberdade” das pessoas:
“Com relação à liberdade, as coisas só pioraram. É uma ilusão muito grande achar que os conservadores estão no poder. Se estivessem não ia ter tanta gente presa. Está pior. Quando Lula e Dilma eram presidentes, eu podia ir para a rua gritar o que eu queria contra o governo. Agora não posso”.
Para a ex-líder do movimento “300 do Brasil”, Bolsonaro “não tem nenhum poder” e os bolsonaristas sentem “dó” e “pena” dele.
“Hoje, quando a gente tenta fazer uma crítica construtiva com intuito de ajudar o governo a melhorar, os bolsonaristas acham ele um coitado por estar sozinho. Bolsonaro conseguiu ser um líder de uma nação a qual seus liderados não têm admiração por ele, mas misericórdia, dó, pena. Para mim, isso é triste porque mostra que ele não tem força para se manter no poder. Não sei se ele vai conseguir se reeleger”, afirmou ao UOL.
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Sara Winter vai sair do país
Sara Winter diz que vai deixar o país. Ela está de mudança para o México, onde conta ter sido contratada pelo Instituto de Investigación Social para o cargo de diretora de projetos. Ela é anunciada como instrutora do curso “Aborto: Implicações Bioéticas e seus Conflitos nas Relações Internacionais”.
Também é citada como mãe católica devota, forma em Relações Internacionais e pós-graduada em Ciência Política. Sua formação, porém, não está correta. Sara concluiu apenas o curso de assessoria em marketing pessoal e político para candidatos da Uninter (Centro Universitário Internacional), em 2017.
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