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Por Moisés Mendes
Se Bolsonaro dissesse hoje que as pessoas deverão comprar a vacina, porque o governo só tem dinheiro para o centrão, haveria uma mobilização nas famílias.
Não para exigir o comprimento do direito à vacina paga pelo setor público, como manda a Constituição, mas para pedir dinheiro emprestado, raspar poupanças miseráveis e vender coisas da casa para comprar vacinas.
Se Bolsonaro e os filhos abrirem um laboratório e revenderem a vacina russa dos intermediários do centrão, as pessoas podem até se queixar do preço e só.
Se os Bolsonaros venderem vacinas e armas na mesma loja, dando a munição de brinde, poderão ser escolhidos os empreendedores da pandemia.