A Secretaria de Comunicação do governo federal acusou a revista The Economist de “defender a morte de Jair Bolsonaro” em thread publicada no Twitter neste domingo.
No entanto, a reclamação da Secom é baseada numa distorção do artigo da revista inglesa causada por uma tradução ruim feita pelo jornal O Estado de São Paulo.
No texto original, a Economist diz que “a prioridade brasileira mais urgente é tirar Bolsonaro do poder pelo voto” – to vote him out, em inglês.
Para distorcer a revista e defender o governo, de forma estapafúrdia, a Secom pegou um trecho mal traduzido pelo Estadão, onde “vote him out” foi traduzido como “eliminá-lo.
E se eu dissesse a vocês que o chilique da @secomvc foi baseado numa TRADUÇÃO ERRADA do texto do The Economist? O texto original fala VOTE HIM OUT. O único homicídio aí foi o do bom senso mesmo. pic.twitter.com/Dqa6pjCFLO
— tesoureiros (@tesoureiros) June 7, 2021