O vídeo tétrico do secretário de Cultura Roberto Alvim em que ele cita Goebbels, o ministro da Propaganda nazista, tem como fundo Richard Wagner.
O antissemita Wagner, que cultivava a idéia de um “germanismo ariano” na música, era o compositor predileto de Adolf Hitler, que o utilizava à larga nos comícios.
Alvim não pegou qualquer trecho.
O que se ouve é o prólogo de “Lohengrin”, ópera romântica em três atos.
Em sua autobiografia “Minha luta”, Hitler conta que sua vida mudou ao ouvir “Lohengrin” pela primeira vez, aos 12 anos.
“Em um instante eu fiquei viciado. Meu entusiasmo juvenil pelo mestre de Bayreuth não tinha limites”, escreveu.
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