O tenente-coronel André Luis Cruz Correia, que fazia a segurança do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e será exonerado do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) por participar de grupo de WhatsApp que defendia um golpe de Estado, fez ao menos seis viagens nacionais e internacionais desde março, quando passou a integrar a segurança do presidente. Em cinco delas, o militar acompanhou Lula, segundo a coluna de Lauro Jardim, no jornal O Globo.
A descoberta de que ele fazia parte de um grupo com militares da ativa, onde não só defendiam um golpe como também faziam ameaças a Alexandre de Moraes, ocorreu após a apreensão do celular de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), pela Polícia Federal, que identificou a participação do tenente-coronel do Exército nas mensagens.
Como membro da segurança presidencial do presidente, André Luis Cruz Correia chegou a viajar para Bruxelas, na Bélgica, de 15 a 20 de julho; Leítica, na Colômbia, em 8 de julho; Puerto Iguazu, na Argentina, de 3 a 4 de julho.
Já nas viagens nacionais, ele esteve em Ilhéus, na Bahia, de 2 a 3 de julho, e São Paulo, de 22 a 23 de junho.
No fim de junho, Lula definiu que sua segurança pessoal voltasse a ser responsabilidade dos militares do GSI. Com isso, a Polícia Federal, que fazia supervisão desde que Lula foi eleito precisou extinguir a Sesp (Secretaria Extraordinária de Segurança Presidencial), que estava alocada no gabinete presidencial para proteger o presidente.
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