O plenário do Senado aprovou a indicação de André Mendonça ao STF nesta quarta-feira (01). O ex-AGU “terrivelmente evangélico” teve os votos favoráveis de 47 senadores, enquanto 32 foram contra. Ele deve tomar posse na Corte em até duas semanas.
Mendonça foi indicado por Bolsonaro em julho deste ano para ocupar a vaga deixada pelo ministro aposentado Marco Aurélio Mello. No entanto, para assumir o posto de ministro do STF, ele precisava do aval do Senado. O presidente da CCJ do Senado, Davi Alcolumbre, vinha se recusando a realizar a sabatina desde então.
O senador foi criticado por colegas e só concordou em realizar a sessão do colegiado porque o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, pediu um esforço concentrado dos senadores nesta semana para a votação de nomes de autoridades. Com informações do R7.
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Mendonça na CCJ
Na CCJ, a nomeação de Mendonça foi aprovada por 18 votos a 9. Durante a sabatina que durou 8 horas, o ex-ministro de Bolsonaro falou sobre a importância do posto ao qual foi indicado e a exaltar o regime democrático.
Mendonça garantiu compromisso com o Estado laico e a liberdade de religião. Ele ainda ressaltou que, em primeiro lugar, compromete-se com a democracia e a defesa do Estado democrático de direito.
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