O senador Jean Paul Prates (PT-RN), que foi um dos coordenadores do grupo técnico de Minas e Energia do gabinete de transição, deverá ser o novo presidente da Petrobras, a partir de janeiro de 2023, quando iniciará o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A informação é do jornal Folha de S. Paulo.
Durante os trabalhos na transição, Prates defendeu a criação de mecanismo que funcione como “colchão de amortecimento” para as flutuações dos preços dos combustíveis, que assombrou os brasileiros durante o governo Bolsonaro. Ele afirmou, também, que quem deve decidir sobre a política de preços da gasolina é o governo e não a empresa. O futuro presidente da Petrobras acrescentou que o novo conselho da estatal deve rever a política de distribuição de dividendos.
“Quem define política de preço de qualquer coisa no país, se vai intervir ou não, se vai ser livre ou não, se vai ser internacional ou não, é o governo. O que está errado e a gente tem que desfazer de uma vez por todas é dizer que a Petrobras define política de preços de combustível. Não vai ser assim. Vai seguir a política do governo? Claro”, disse o senador.
O nome de Jean Paul Prates deverá ser anunciado na terça-feira (27), na mesma oportunidade em que Lula confirmará o restante dos ministros que ainda faltam.