Os sequestradores de Marcelinho Carioca, de 51 anos, teriam usado o número de telefone do ex-jogador para se passar por ele e pedir dinheiro a familiares e amigos próximos, segundo a Polícia Militar.
No domingo (17), antes do desaparecimento do ídolo do Corinthians ser confirmado, uma pessoa não identificada pela PM realizou um pagamento de R$ 60 mil, supostamente a pedido do atleta.
Nesta manhã, um novo pedido de R$ 30 mil foi feito, mas a recusa levou os sequestradores a exigirem pagamento das pessoas próximas a Marcelinho. Segundo a PM, os criminosos chegaram a pedir R$ 200 mil pela libertação dele.
A polícia iniciou as investigações pela manhã ao encontrar o carro de Marcelinho Carioca abandonado na rua Jacareí, em Itaquaquecetuba. No veículo, a polícia encontrou uma arma de brinquedo.
Ao ligar para a empresa proprietária do automóvel, um advogado do ex-jogador atendeu a ligação e falou sobre o desaparecimento dele. Ainda de acordo com a PM, o advogado estranhou a ligação e pediu para o policial fazer uma chamada de vídeo.
Marcelinho foi libertado no início da tarde. O cativeiro onde o atleta foi encontrado fica em uma comunidade na Rua Ferraz de Vasconcelos. Cinco pessoas foram presas.
O ex-jogador foi encaminhado para delegacia da região e depois seguiu para o Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), na região central da capital paulista.