O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), se pronunciou no X, antigo Twitter, sobre o tiroteio ocorrido na última sexta-feira (8) no terminal 2 do Aeroporto de Guarulhos.
O ataque, que teve como principal alvo o empresário Antonio Vinicius Lopes Gritzbach, resultou em sua morte e deixou outros três feridos, entre eles dois motoristas de aplicativo e uma passageira. O governador afirmou que o episódio será rigorosamente investigado, prometendo punição severa para todos os envolvidos.
De acordo com Tarcísio, as evidências apontam para uma ação do crime organizado. Ele reforçou seu compromisso em combater o Primeiro Comando da Capital (PCC), principal facção criminosa em São Paulo.
“Todas as circunstâncias serão rigorosamente investigadas e todos os responsáveis serão severamente punidos. Reforço meu compromisso de seguir combatendo o crime organizado em São Paulo com firmeza e coragem”, declarou o governador.
O empresário, que estava de volta de uma viagem a Goiás, foi alvo de pelo menos 27 disparos, conforme a perícia, sendo atingido na cabeça, tórax e braços. Além de ter negociado um acordo de delação com o Ministério Público sobre atividades do PCC, Gritzbach era acusado de envolvimento em assassinatos de líderes da facção, mas negava essas acusações. A Polícia Civil continua as investigações sobre o caso, buscando entender o contexto do ataque.
A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP) informou que uma das vítimas foi atendida no local e prestou depoimento, enquanto as outras duas foram levadas ao Hospital Geral de Guarulhos. Todas as vítimas tinham quadro estável até a noite de sexta-feira, segundo a SSP-SP.
O histórico de Gritzbach com o PCC remonta a quando ele era corretor de imóveis e teve contato com membros da facção. Ele chegou a ser sequestrado, mas foi liberado sob a condição de fornecer as chaves de acesso a criptomoedas, que poderiam ter sido perdidas caso fosse morto. Em sua delação, o empresário revelou informações sobre as operações do PCC no futebol e no mercado imobiliário.
A construtora Porte Engenharia, onde Gritzbach trabalhou entre 2014 e 2018, emitiu uma nota dizendo que foi informada pela imprensa sobre sua morte e que não mantinha relações comerciais com ele há anos. O ataque e suas possíveis motivações seguem em apuração,.