Serviço Secreto de Trump é questionado após atentado em comício

Atualizado em 14 de julho de 2024 às 17:23
Donald Trump é escoltado por agentes do Serviço Secreto. Foto: Dvilgação

A segurança em torno do ex-presidente Donald Trump tornou-se alvo de questionamentos após ele ser ferido por um atirador durante um comício em Butler, Pensilvânia, no sábado (13). O Serviço Secreto, responsável pela segurança do evento, está sob escrutínio.

Nenhum porta-voz do Serviço Secreto participou da coletiva de imprensa realizada em Butler na madrugada de domingo. O FBI e a polícia estadual responderam às perguntas dos jornalistas. Kevin Rojek, agente do FBI, afirmou que uma investigação está em curso para avaliar o esquema de segurança e como o atirador teve acesso ao local.

Neste domingo (14), o Serviço Secreto dos EUA negou ter recusado proteção adicional a Trump antes do evento na Pensilvânia. O porta-voz Anthony Guglielmi declarou que essas acusações são “absolutamente falsas” e que a agência tem implementado novos recursos de proteção.

Um comitê da Câmara dos Representantes, liderada pelos republicanos, anunciou que chamará a diretora do Serviço Secreto, Kimberly Cheatle, para testemunhar em uma audiência em 22 de julho. “Os americanos exigem respostas sobre a tentativa de assassinato do presidente Trump”, afirmou o comitê em um comunicado nas redes sociais.

Serviço secreto americano. Foto: Divulgação

O tenente-coronel George Bivens, da Polícia Estadual da Pensilvânia, informou que havia cerca de 30 a 40 policiais no local antes dos disparos. Ele destacou a dificuldade de garantir segurança em locais abertos e confirmou que a polícia recebeu denúncias de atividades suspeitas antes dos tiros.

Relatos nas redes sociais e um vídeo mostram pessoas tentando alertar as autoridades sobre uma pessoa suspeita escalando um edifício com um fuzil. O atirador foi morto por um sniper do Serviço Secreto segundos após disparar contra Trump.

O FBI identificou o atirador como Thomas Matthew Crooks, 20, um residente de Bethel Park, Pensilvânia, afiliado ao Partido Republicano. A motivação do crime ainda está sendo investigada.

Uma pessoa foi morta pelo suspeito e outras duas ficaram gravemente feridas. As autoridades divulgaram canais para envio de informações e pistas, considerando que muitos estavam gravando o evento.

Confira os vídeos:

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