A segurança em torno do ex-presidente Donald Trump tornou-se alvo de questionamentos após ele ser ferido por um atirador durante um comício em Butler, Pensilvânia, no sábado (13). O Serviço Secreto, responsável pela segurança do evento, está sob escrutínio.
Nenhum porta-voz do Serviço Secreto participou da coletiva de imprensa realizada em Butler na madrugada de domingo. O FBI e a polícia estadual responderam às perguntas dos jornalistas. Kevin Rojek, agente do FBI, afirmou que uma investigação está em curso para avaliar o esquema de segurança e como o atirador teve acesso ao local.
Neste domingo (14), o Serviço Secreto dos EUA negou ter recusado proteção adicional a Trump antes do evento na Pensilvânia. O porta-voz Anthony Guglielmi declarou que essas acusações são “absolutamente falsas” e que a agência tem implementado novos recursos de proteção.
Um comitê da Câmara dos Representantes, liderada pelos republicanos, anunciou que chamará a diretora do Serviço Secreto, Kimberly Cheatle, para testemunhar em uma audiência em 22 de julho. “Os americanos exigem respostas sobre a tentativa de assassinato do presidente Trump”, afirmou o comitê em um comunicado nas redes sociais.
O tenente-coronel George Bivens, da Polícia Estadual da Pensilvânia, informou que havia cerca de 30 a 40 policiais no local antes dos disparos. Ele destacou a dificuldade de garantir segurança em locais abertos e confirmou que a polícia recebeu denúncias de atividades suspeitas antes dos tiros.
Relatos nas redes sociais e um vídeo mostram pessoas tentando alertar as autoridades sobre uma pessoa suspeita escalando um edifício com um fuzil. O atirador foi morto por um sniper do Serviço Secreto segundos após disparar contra Trump.
O FBI identificou o atirador como Thomas Matthew Crooks, 20, um residente de Bethel Park, Pensilvânia, afiliado ao Partido Republicano. A motivação do crime ainda está sendo investigada.
Uma pessoa foi morta pelo suspeito e outras duas ficaram gravemente feridas. As autoridades divulgaram canais para envio de informações e pistas, considerando que muitos estavam gravando o evento.
Confira os vídeos:
Momento em que o sniper do serviço secreto americano abate o atirador que tentou matar Donald Trump.
Os caras são fodas! pic.twitter.com/0iMZIPvFbl
— Ricardo Oliveira (@ricardors_ofc) July 14, 2024
?VEJA: Vídeo mostra um atirador do Serviço Secreto em um telhado por trás do palco onde discursava Donald Trump.
É possível notar que no momento do primeiro disparo do homem que tentou assassinar o pré-candidato dos Estados Unidos, os atiradores respondem quase imediatamente. pic.twitter.com/CwS9aI7xjQ
— CHOQUEI (@choquei) July 14, 2024
Policiais levam o corpo do autor do atentado contra Donald Trump. O atirador foi morto pela polícia. Há uma vítima fatal dentre o público. Trump foi atingido na orelha esquerda. Eis aí a “facada” que pode fortalecer o ultra direitista. Joe Biden deve fazer pronunciamento. https://t.co/mL3xiMWhFp pic.twitter.com/3CtiOpTXJ2
— Sebas?????? (@Sebastiaocarmo) July 13, 2024