A quebra da placa de Marielle Franco pelas mãos dos bolsonaristas Rodrigo Amorim e Daniel Silveira, então candidatos pelo PSL, foi reeditada na semana passada. O deputado federal visitou o gabinete do parlamentar estadual, onde metade da placa está emoldurada.
Sorridentes, eles posaram para foto com o objeto. Nela, lê-se o termo “Direitos Humanos”. Ao fundo, também enquadrados, estão um fuzil e um retrato do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), filho zero um do presidente Jair Bolsonaro (PL).
A imagem original foi feita em Petrópolis, na região serrana do Rio, em outubro de 2018. Marielle foi executada a tiros em março daquele ano. Na foto também estava presente Wilson Witzel (PSC), governador cassado do Rio de Janeiro em 2021 por suspeitas de corrupção.
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Placa de Marielle Franco foi quebrada
“Eu e Silveira continuamos muito alinhados, tomando decisões em conjunto. Nunca nos arrependemos do gesto, mesmo criticado, porque sempre deixamos claro que a nossa questão era com o Psol, que explorava e ainda explora esse episódio lamentável do assassinato covarde da vereadora. Nosso gesto foi de restauração da ordem e está mais do que provado que, para as mulheres, a ordem é preferível ao caos”, alegou Amorim, ao comentar a nova foto.
Daniel Silveira foi preso em fevereiro de 2021 por ataques ao Supremo Tribunal Federal. Ainda preso, se filiou ao PTB, partido de Roberto Jefferson, para tentar uma vaga no Senado. Silveira teria recebido um áudio de apoio a sua candidatura do presidente Jair Bolsonaro.
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