Nesta quarta-feira (25), a pré-candidata do MDB à presidência da República, Simone Tebet, admitiu resistências a seu nome dentro do partido, contudo, ela minimizou tais questões e disse que apesar de não ter unanimidade em sua sigla atualmente, ela estará unida na convenção partidária, o importante para dar a palavra final sobre a candidatura.
“Nós não temos a unanimidade do partido, mas teremos a unanimidade na convenção. Isso que é importante. Essa unanimidade significa unidade”, falou em entrevista a jornalistas.
A pré-candidata também comentou sobre a construção de uma aliança com o PSDB estar em andamento, mas que se sente segura em relação aos tucanos, que estarão ao seu lado e darão o aval necessário para concorrer em nome do grupo de partidos da terceira via.
“O Brasil chama e clama pelo centro democrático. E esse clamor o MDB também grita: “presente”, junto com o Cidadania, e, em breve, não tenho dúvidas, o PSDB […] Eu não tenho dúvida que estaremos com aqueles que sempre foram nossos aliados de primeira hora, homens e mulheres de bem do PSDB. Não tenho dúvida que essa construção está sendo muito bem feita pelo nosso presidente Baleia Rossi junto do presidente [do PSDB] Bruno Araújo”, completa Tebet.
Apesar de ter patinado nas pesquisas eleitorais, Simone disse que agora começará uma nova campanha pelo país para que a população possa conhece-la e conhecer suas propostas, pois ainda é desconhecida por uma parte da população que, por enquanto, se manifesta escolhendo o ”menos pior”. Ainda completa, afirmando ser capaz de conquistar pelo menos metade dos votos dos dois líderes atuais das intenções de voto.
A pré-candidata ressaltou a importância do voto feminino e disse que hoje “mulher vota em mulher” e também “homem vota em mulher”. Falando sobre a relevância de haver uma política candidata à Presidência, que uma “mulher que se empodera, empodera outra mulher”, afirma:
“Eu era risco [sem intenção de votos nas pesquisas], virei 1% e agora sou 2%, aumentei 200% sem sequer me apresentar ao Brasil. Não vamos menosprezar a força das mulheres eleitoras que não estão satisfeitas com o Brasil que têm”
Apesar de, em uma de suas falas, ter citado apenas homens quando perguntada sobre indivíduos políticos com trajetórias que a inspiraram, Tebet fala ao ser questionada por sua resposta que, por isso mesmo não conseguiu citar nenhuma mulher naquele momento, pela falta de representatividade na história e que, justamente por isso, que faz política.