O MDB lançará a pré-candidatura de Simone Tebet à presidência nos próximos dias. Só que muitos políticos não acreditam que a senadora encabeçará uma chapa em 2022. Até mesmo pessoas influentes do partido colocam como quase nulas as chances dela ser candidata ao cargo de presidente.
Conforme apurou o DCM, o MDB tem sido desejado por vários políticos para se aliar. João Doria, por exemplo, tem conversado muito com Baleia Rossi. O objetivo é que o deputado consiga fazer com que Tebet seja a vice dele. Não é segredo para ninguém que o governador de SP quer uma mulher ao seu lado no ano que vem. O problema que, neste momento, ele precisa tirar o favoritismo de Eduardo Leite nas prévias do PSDB.
Outro que sondou a sigla foi Rodrigo Pacheco e Gilberto Kassab. O senador apresentou seu plano para 2022 para alguns lidere da legenda. Um deles foi Michel Temer, que gostou dos pontos levantados pelo presidente do Senado. Mas o ex-presidente tem dito que é cedo dar qualquer resposta sobre o assunto. Aguardará mais um tempo para se posicionar.
Ainda há Lula no jogo. O ex-presidente já sinalizou que tem a intenção de apoiar o partido para presidir o Congresso Nacional em 202/2024. Para isso ocorrer, quer ter o apoio da sigla. Renan Calheiros é um dos entusiastas da ideia, porque sonha em voltar ao comando do Senado.
Na opinião de muitos membros do MDB, Simone é um excelente nome para ser vice, mas não tem envergadura para ser cabeça de chapa. Outro ponto apontado pelos que são contrários a senadora como candidata é o fato de pesquisas da própria legenda apontarem que a maioria dos brasileiros quer um homem no cargo e não uma mulher.
Leia mais:
1 – Economia brasileira: passado, presente e futuro
2 – Dois ministros de Bolsonaro quase saíram no tapa em reunião: “Mais homem que você”
3 – Saiba quanto Carlos Bolsonaro gastou de combustível com dinheiro público
Os defensores de Simone Tebet
Porém, há quem defenda a candidatura de Simone. O grupo considera as pesquisas internas mostrarem que boa parte dos eleitores quer um homem na presidência e não uma mulher muito insignificantes. Eles acreditam que isso muda. Até porque os mesmos dados mostram Lula bem perto de vencer no primeiro turno. Desta forma, não faria sentido nem ter candidato.
Também destacaram que Henrique Meirelles sofreu com o mesmo problema que Tebet. A maioria não acreditava na candidatura dele e o ex-ministro acabou concorrendo. Porém, na visão deles, a senadora é muito mais popular e com discurso mais acessível do que o Meirelles.
A definição sobre a candidatura da parlamentar ocorrerá apenas no ano que vem. Ela quer muito concorrer. Para aliados, confessou que precisa de uma voz feminina no debate presidencial, mesmo que saia derrotada.
Participe de nosso grupo no WhatsApp clicando neste link.
Entre em nosso canal no Telegram, clique neste link.