Sob Lula, gastos com cartão corporativo caem R$ 149 milhões em relação a Bolsonaro

Atualizado em 25 de dezembro de 2023 às 22:14
Presidente Luiz Inácio Lula da Silva e ex-presidente Jair Bolsonaro. (Foto: Reprodução)

Os dados recentes do Portal da Transparência apontaram para uma drástica redução nos gastos com cartão corporativo por parte do Governo Federal ao longo de 2023, em comparação com o ano anterior, durante a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Enquanto em 2022 o total de despesas atingiu R$ 422,9 milhões, o ano atual se aproxima do seu término com um saldo de R$ 273,9 milhões, representando uma queda significativa de R$ 149 milhões.

O cartão corporativo, criado durante a gestão do ex-presidente FHC (Fernando Henrique Cardoso), desempenha a função de permitir que não apenas o presidente da república, mas também outros cargos de alto escalão do governo, custeiem a compra de materiais funcionais e serviços relacionados à atividade governamental.

Esses custos incluem ainda as despesas com o Cartão de Pagamento de Defesa Civil, utilizado para ações emergenciais em estados e municípios.

Apesar do governo Bolsonaro ter mantido os repasses com o cartão corporativo controlados entre 2019 e 2021, o ano de 2022 foi marcado pelo segundo maior gasto na última década, ficando atrás apenas de 2017, durante a gestão de Michel Temer, quando a cifra atingiu R$ 453 milhões. A média anual de recursos gastos com o cartão corporativo entre 2013 e 2023 foi de R$ 326 milhões.

O ex-presidente Michel Temer. (Foto: Reprodução)

Governo Lula

Ao analisar especificamente o cartão de pagamento do Governo Federal, os gastos durante o governo Lula permanecem acima da média, com uma média anual de R$ 61,4 milhões entre 2013 e 2023. O ano de 2022 registrou o maior gasto, ultrapassando os R$ 90 milhões, enquanto em 2023, até o momento, o valor foi de R$ 79,6 milhões.

Durante 2023, a presidência da república foi o órgão que mais utilizou recursos do cartão corporativo, excluindo os gastos com defesa civil, totalizando cerca de R$ 22 milhões, equivalente a 28,42% do total de despesas. O Ministério da Justiça ocupou a segunda posição, com uma parcela de 26,33%, totalizando pouco mais de R$ 20 milhões. Os ministérios do Planejamento, Educação e Defesa ocuparam as posições seguintes, com 10,28%, 9,09% e 7,82% dos gastos, respectivamente.

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