A área em torno de uma mina de sal-gema em Maceió, Alagoas, apresenta um afundamento preocupante, com um movimento total de 5,7 cm nas últimas 24 horas, elevando a profundidade para 2,06 metros.
Apesar da redução na velocidade de afundamento, que agora é de 0,23 cm/h, as autoridades pedem à população que evite transitar pela região do bairro do Mutange – principal área afetada.
Risco de colapso e cenário crítico
O pior cenário teme o colapso da área, resultando em uma cratera com potencial raio de até 152 metros. O bairro do Mutange, já afetado por mais de mil abalos sísmicos em cinco dias, está na zona crítica para o risco de colapso.
As autoridades permanecem em alerta, monitorando continuamente os dados e solicitando precaução da população.
Mineração da Braskem e impacto nos moradores
As atividades de mineração da Braskem em poços de sal-gema em Maceió causaram deslocamento do solo, impactando mais de 55 mil pessoas desde 2018.
O problema começou em 2019, quando estudos confirmaram que a extração de sal-gema era a causa dos tremores e rachaduras em diversos bairros.
Após isso, a Braskem criou um Programa de Compensação Financeira e Apoio à Realocação, oferecendo auxílio financeiro para custos de mudança, aluguel mensal e indenização.
No entanto, moradores afirmam que as indenizações são injustas, e muitos aguardam compensações. A situação afeta negativamente a comunidade, resultando em isolamento urbano, perda de equipamentos públicos e problemas no trânsito. O governo federal está atento ao caso para buscar soluções definitivas.
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