Organizações populares saem às ruas em São Paulo pela liberdade do jornalista australiano Julian Assange, criador da plataforma Wikileaks. A manifestação está marcada para o dia 25 de fevereiro, às 10h, em frente ao escritório da embaixada dos Estados Unidos. Uma carta-manifesto pela liberdade de Assange também será entregue na embaixada.
Preso político há quase dez anos, o jornalista encontra-se em penitenciária de segurança máxima, em Londres, acusado de revelar informações secretas do governo dos Estados Unidos.
O ato vai ocorrer no mesmo dia em várias cidades do mundo. Para a presidenta da Federação Nacional dos Jornalistas, Maria José Barbosa, o caso de Julian Assange não está sendo levado a sério como deveria. “O que estão fazendo com ele, individualmente, é ilegal, imoral e desumano. Mas o que está em questão é maior do que um caso individual”, afirma.
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Prisão de Assange
A perseguição ao jornalista começou depois que ele publicou milhares de documentos vazados dos serviços de inteligência dos EUA.
Esses documentos comprovam crimes de guerra, cometidos pelas tropas estadunidenses e seus aliados no Afeganistão, no Iraque, em Guantánamo e em outros lugares. Entre os crimes, figuram assassinatos de civis desarmados, torturas, estupros e violações de direitos de prisioneiros.
Assange e o Wikileaks também divulgaram ações dos EUA para desestabilizar governos não alinhados e provocar guerras, como no Egito, Iêmen, Líbia, Síria, Paquistão e Tunísia.
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— DCM ONLINE (@DCM_online) February 18, 2022
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