Steve Bannon, ex-estrategista de Trump, deixa a prisão uma semana antes das eleições nos EUA

Atualizado em 29 de outubro de 2024 às 8:06
O radicalista da extrema-direita e ex-estrategista de Donald Trump, Steve Bannon, libertado de prisão nos EUA nesta terça-feira, 29 de outubro de 2024 – Foto: Reprodução

Nesta terça-feira (29), Steve Bannon, radicalista da extrema-direita e ex-estrategista sênior de Donald Trump, foi libertado da prisão. As informações são do ”New York Times”.

Bannon estava preso após ser condenado a quatro meses de prisão por se recusar a colaborar com a investigação do Congresso dos EUA sobre o ataque ao Capitólio, ocorrido em janeiro de 2021. Sua liberação ocorre apenas uma semana antes das eleições nos EUA.

A soltura do extremista aconteceu nas primeiras horas da manhã, na Instituição Correcional Federal em Danbury, Connecticut. Segundo seus representantes, ele deve realizar uma coletiva de imprensa em Manhattan ainda nesta terça. Além disso, o ex-estrategista de Trump retomará seu podcast, que possui forte influência entre apoiadores da extrema direita americana.

Steve Bannon em foto ao lado do ex-presidente dos EUA Donald Trump – Foto: Reprodução

Bannon, de 70 anos, iniciou o cumprimento de sua sentença em 1º de julho deste ano, após a Suprema Corte rejeitar seu pedido para adiar a sentença enquanto aguardava o recurso. Na época, ele se declarou um “prisioneiro político” e afirmou que estava enfrentando um “Departamento de Justiça corrupto”. Bannon declarou-se orgulhoso de ir à prisão, alegando que sua detenção faz parte de uma perseguição política.

Reconhecido por sua atuação como produtor de Hollywood antes de entrar na política, Bannon desempenhou um papel crucial na campanha de Trump em 2016 e serviu como estrategista-chefe da Casa Branca no início da presidência do republicano. Ele foi responsável por impulsionar o populismo de direita “America First” e defender políticas de contra imigrantes.

Além das acusações relacionadas ao ataque ao Capitólio, Bannon também enfrenta processos separados em Nova York. Ele é acusado de lavagem de dinheiro, fraude e conspiração, associados à campanha “We Build the Wall.”

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