Steve Bannon foi indiciado por desacato ao Congresso. O estrategista de extrema-direita foi formalmente acusado pela Justiça americana nesta sexta (12). Segundo a CNN, uma ordem de prisão deve ser emitida a qualquer momento.
O procurador-geral Merrick Garland foi o responsável pela ordem. Ele tem sido alvo de forte pressão política. Bannon foi intimado a depor em comitê da Câmara dos Representantes que investiga a invasão ao Capitólio. Entretanto, desafiou a comissão e não compareceu à audiência.
Cada acusação de desacato ao Congresso pode causar de 30 dias a um ano de prisão, além da multa de US$ 100 a US$ 1 mil. O juiz determinará a sentença após julgar o caso. A data do julgamento ainda não foi definida.
Trump invocou o privilégio executivo para evitar que seus ex-assessores deponham perante o comitê investigativo. O privilégio executivo é um poder presidencial que impede que as comunicações do presidente sejam compartilhadas com o Congresso. Como resultado, Bannon disse que não cooperararia com as investigações.
Na intimação, o comitê disse ter motivos para acreditar que Bannon tem informações relevantes sobre a invasão ao Capitólio. “Bannon, ex-estrategista-chefe e conselheiro do presidente, é cidadão particular desde que deixou a Casa Branca em 2017”, diz o colegiado.
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Amigo da família Bolsonaro, Steve Bannon também está na mira da PF no Brasil
A amizade com o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) colocou Steve Bannon na mira da Polícia Federal.
As investigações sobre as andanças do filho do presidente com o estrategista chefe da campanha de Donald Trump avançaram bastante e prometem desdobramentos em breve.
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