A ministra do STF Cármen Lúcia ordenou que a PGR apresente em 15 dias medidas que tomou em investigação para averiguar irregularidades em live de Bolsonaro. O Supremo tem apurado, através do Inquérito das Fake News e de ataques contra a democracia, supostas ações criminosas do presidente. Em julho, o chefe do executivo levantou suspeitas sobre as urnas eletrônicas. Ele não apresentou nenhuma prova.
A ordem foi determinada em 5 de novembro, mas acabou sendo publicada nesta terça (23). “Retornem os autos imediatamente à Procuradoria- Geral da República para, no prazo máximo de 15 dias, juntar o andamento das apurações que tenham sido adotadas”, diz trecho do documento assinado pela ministra.
“De forma heterodoxa e não baseados em fundamentos jurídicos expressamente declarados. Acompanhado de cópia integral do que tenha sido providenciado na apelidada ‘Notícia de Fato’. Esclarecendo-se que eventuais arquivamentos, encaminhamentos, diligências ou apurações preliminares”, acrescentou.
Leia mais:
1 – Deputado do DF quer proibir músicas e danças com teor erótico em escolas
2 – PEC das Bengalas: O que é preciso para aposentar os ministros do Supremo
3 – Deputados bolsonaristas declararam guerra ao Supremo com PEC da Bengala: “Vamos enquadrar”
Bolsonaro e a live que está sendo investigada pelo STF
Em julho, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) admitiu não ter provas de que haja qualquer tipo de fraude na urna eletrônica.
“Não temos provas, para deixar bem claro, mas há indícios. Quem garante que isso não irá acontecer nas eleições para deputados e senadores”, disse Bolsonaro.
Participe de nosso grupo no WhatsApp clicando neste link
Entre em nosso canal no Telegram, clique neste link