Publicado originalmente no site da Rede Brasil Atual (RBA)
Entidades internacionais promovem o ato Stop Bolsonaro pelo mundo, no domingo (28). De acordo com as organizadoras, com a fragilização do presidente Jair Bolsonaro, é o momento de criar uma pressão internacional.
Até o momento, as manifestações estão confirmadas em 24 países e 70 cidades. Segundo a jornalista Selma Vital, residente na Dinamarca e responsável pela grupo Aurora, o governo Bolsonaro atinge todos os brasileiros, inclusive quem mora no exterior.
“É uma situação que afeta todos os brasileiros e é triste ver isso de longe. Esse ato dá a possibilidade de quem está fora do país também ecoar a indignação. Enquanto vimos países pararem, por conta da pandemia, Bolsonaro não fez nada“, criticou ela, à repórter Marilu Cabañas, da Rádio Brasil Atual.
Os organizadores pretendem denunciar a falta de política do governo brasileiro em relação ao novo coronavírus e o discurso fascista endossado pelos apoiadores de Bolsonaro.
Erica Caminha, ativista dos Direitos Humanos na Alemanha e artista plástica, é uma das organizadoras do ato na Alemanha. Ela relata que o presidente brasileiro é criticado diariamente pela mídia alemã.
“Todos os dias, nas rádios, revistas e emissoras de televisão, Bolsonaro é criticado. Nós somos vistos como coitados que estão à mercê de irresponsáveis. Aqui na Alemanha, nem a extrema-direita alemã quer ter vínculo com ele, de tão terrível que é”, afirmou.
As manifestações ocorrerão de maneira presencial e virtual. Já que alguns países ainda não controlaram os casos de covid-19, a indicação é que as pessoas participem de casa. “Sobre a segurança sanitária, a gente indica que, no Brasil, os atos sejam online. Mas vamos aplicar um protocolo de segurança para que as pessoas, que vão à rua, se protejam do vírus”, acrescentou Erica.
O Stop Bolsonaro está marcado em alguns países como: Alemanha, Áustria, Argentina, Chile, Espanha, Estados Unidos, França, Holanda, Itália, México, Nova Zelândia, Portugal, Inglaterra, Suíça e Uruguai.