O resultado da pesquisa do Instituto Paraná que coloca o Cabo Daciolo (Patriotas) à frente de João Amoêdo, Henrique Meirelles e Guilherme Boulos foi comemorada pela equipe de campanha de Geraldo Alckmin.
Daciolo tem só 1,2%, acima dos outros três, mas cada décimo conquistado pelo candidato do Patriotas significa um décimo a menos que era ou que poderia ir para Bolsonaro.
Alckmin disputa hoje com Bolsonaro um lugar no segundo turno contra Lula ou o candidato que ele indicar. Cabo Daciolo deve ser estimulado pela equipe de Alckmin, lato e stricto sensu, e vai ficar na vitrine da imprensa amiga de Alckmin.
Pode ser até para apanhar, mas isso não importa. Quando falam dele, o expõem e, para o perfil de eleitor que busca, notícia negativa na imprensa é elogio. Eneas — e o próprio Bolsonaro — já surfou nessa onda.
Antes do debate da Band e da Ursal, ele era traço. Já está com 1,2%.