Morreu nesta terça (26) o autor Gilberto Braga, responsável por grandes sucessos da nossa dramaturgia. O escritor tinha 75 anos e faria aniversário na próxima segunda-feira (1°). Segundo o jornalista Ancelmo Gois, o roteirista sofria de Alzheimer.
Sua estreia na Globo ocorreu em 1972 com uma adaptação de A Dama das Camélias, de Alexandre Dumas. Sua primeira novela veio dois anos depois, dividindo a autoria com Lauro César Muniz e Janete Clair.
Em 1976 veio seu primeiro sucesso. Ele escreveu a Escrava Isaura, uma das produções mais vendidas para o exterior. Lucélia Santos despontou em vários países do mundo por conta da sua atuação.
Em 1978, Gilberto foi para a faixa das 20h e lá criou um verdadeiro fenômeno: Dancin’ Days. A trama ditou moda na música, nos costumes e nas roupas. Sônia Braga e Glória Pires caíram nas graças dos brasileiros.
Nos anos de 1980, produziu Água Viva, Brilhante, Louco Amor, Corpo a Corpo Anos Dourados e O Primo Basílio. Todos com bons números de audiência, mas nenhum fenômeno.
Isso ocorreu em 1988, quando criou Vale Tudo. A história que perguntava “Até que ponto vale ser honesto no Brasil?” mexeu com milhões de brasileiros. “Quem matou Odete Roitman?” foi a pergunta mais feita nas esquinas do país durante duas semanas. É tratada por muitos especialistas a maior novela das história do Brasil.
Nos anos de 1990, enfrentou problemas com a audiência. Sua obra mais bem sucedida neste período ocorreu com Anos Rebeldes. Gilberto fez o Brasil parar novamente com Celebridade (2003).
Em 2007, escreveu mais um sucesso: Paraíso Tropical. Wagner Moura e Camila Pitanga conquistaram o público. Atualmente, a trama está sendo reprisada pelo Viva e é um fenômeno nas redes sociais.
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Gilberto Braga e seus últimos anos
Em 2011, o autor escreveu Insensato Coração. No começo, a produção sofreu com a baixa audiência. A partir do capítulo 100, a história deslanchou e terminou como um verdadeiro sucesso.
Em 2012, supervisionou a novela Lado a Lado, vencedora do Emmy Internacional no ano seguinte. Em 2015, criou sua última trama: Babilônia. A produção sofreu forte rejeição do público e terminou com baixíssima audiência.
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