“Sujeito nefasto”: torcida do Colo-Colo, do Chile, repudia o bolsonarista Felipão, que elogiou Pinochet

Atualizado em 29 de fevereiro de 2020 às 11:36
Felipão e Bolsonaro. Foto: Reprodução/Twitter

A torcida do Colo-Colo, no Chile, está preocupada com a possível contratação de Felipão.

“Não é bem-vindo”, diz um manifesto no Facebook.

“Um sujeito nefasto que não teve vergonha de elogiar o genocida Pinochet e de indicar que às vezes são necessárias violações dos direitos humanos para manter a ordem”.

Luis Felipe Scolari é um bolsonarista empedernido, besta de quatro costados que divide afinidades eletivas com o presidente  que abraçou.

Em 1998, em entrevista à Jovem Pan, falou que “Pinochet fez muita coisa boa também”.

“Ajeitou muitas coisas lá (no Chile). O pessoal estava meio desajeitado. Ele pode ter feito uma ou outra retaliaçãozinha aqui e ali, mas fez muito mais do que não fez.”

Tortura e morte são admissíveis: “Há determinados momentos que ou o pessoal se ajeita ou a anarquia toma conta”.

Depois, num Roda Viva, ele reafirmou tudo.

“Olha, as pessoas ficam bravas comigo, mas eu digo uma coisa: Liberdade, liberdade. Democracia com esculhambação, faz o quê? Às vezes é bom dar um “pára, te quieto” e vamos fazer isso, daqui para frente vamos ver o que vai acontecer”, declarou.

“É claro, está bom, dá liberdade. Hoje, no Brasil, tu não podes falar uma palavra qualquer porque é racismo, tu não podes falar uma outra, porque se tu falares é processado, falar em homossexual está processado, falar preto é processado”.

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