Superlive de Domingo: Como Bolsonaro age para enterrar a Petrobrás e a Amazônia

Atualizado em 19 de junho de 2022 às 18:22
Foto: Reprodução

Bolsonaro é o assunto. AO VIVO. Renzo Mora e Fabrício Rinaldi fazem o giro de notícias e conversam com o economista David Deccache e o indigenista exilado Rodrigo Rao.

Bolsonaro x Petrobras

A política de preços da Petrobras é hoje o maior problema econômico do governo de Jair Bolsonaro e principal ameaça ao seu já difícil projeto de reeleição. Diante da iminente nova rodada de reajustes no valor do diesel, nesta sexta-feira (17) o presidente declarou-se contra a majoração e atacou a companhia. A estratégia, no momento, é culpar a estatal pelos problemas que o próprio governo não consegue resolver.

“O Governo Federal como acionista é contra qualquer reajuste nos combustíveis, não só pelo exagerado lucro da Petrobras em plena crise mundial, bem como pelo interesse público previsto na Lei das Estatais”, escreveu Bolsonaro na manhã de hoje, no Twitter. “A Petrobras pode mergulhar o Brasil num caos. Seus presidente, diretores e conselheiros bem sabem do que aconteceu com a greve dos caminhoneiros em 2018, e as consequências nefastas para a economia do Brasil e a vida do nosso povo”, acrescentou, em claro tom de ameaça velada.

Bolsonaro x Amazônia

“Eu deveria dizer que me choca, mas infelizmente não”, diz Francisco Guerreiro, eurodeputado português, em entrevista ao DCM sobre a morte de Bruno Pereira e Dom Phillips.

A normalização da violência na Amazônia parece ter ganhado força internacionalmente desde a posse de Bolsonaro. “Não choca não porque não é chocante, mas porque tem sido constante e contado com a permissividade do governo federal.”

Para o eurodeputado ecologista, o bioma brasileiro vive um cenário de guerra. De um lado, os defensores do meio ambiente e, do outro, o mundo do tráfico, da pecuária e do governo federal. Uma guerra que tem como consequências a destruição da democracia brasileira.

“Mais uma vez, parece-me que o que o presidente Bolsonaro faz não é reforçar a democracia, torná-la mais transparente, mas o contrário: garantir um regime pré-ditatorial, onde aquele que quer investigar e inquirir tenha seu trabalho dificultado.”

No plano internacional, as repercussões são as piores possíveis. “No Parlamento Europeu, mais uma vez a projeção do Brasil é afetada. Jair Bolsonaro, parece que faz de tudo para minar a credibilidade do Brasil”.

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