China é assunto. AO VIVO. Fabrício Rinaldi analisa as principais notícias e conversa com Elias Jabour, que lança o livro “China – O Socialismo do Séc. XXI”; o jornalista Viníciu Segalla e o professor Lejeune Mirhan. Moderação: Cassio Oliveira.
LEIA MAIS:
1 – “Se Biden me convidar aos EUA, também vou”, diz Bolsonaro sobre viagem à Rússia
2 – EUA manda recado e sugere que Bolsonaro cancele viagem à Rússia: “Não é boa hora”
3 – Rússia e EUA trocam acusações e tensionam relações diplomáticas na ONU
Rússia e China rebatem os EUA
Após o encontro entre os presidentes da Rússia, Vladimir Putin, e da China, Xi Jinping, em Pequim nesta sexta-feira (4), os dois países publicaram uma declaração conjunta. O comunicado proclama uma nova ordem mundial e o início de um mundo multipolar.
O documento anuncia uma parceria “sem limites” entre as duas nações e propõ uma nova forma de fazer política internacional.
A Casa Branca ameaça o Kremlin com sanções “avassaladoras”, se a Rússia atacar a Ucrânia. No entanto, o apoio da China tende a minar os esforços imperialistas ocidentais. Em dezembro, Jinping apoiou a exigência da Rússia de que a Ucrânia jamais se torne membro da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan, a aliança militar ocidental).
Na declaração, os líderes afirmam que “certos Estados e certas alianças e coalizões políticas e militares se comportam como se estivessem em uma Guerra Fria e tentam impor seus próprios padrões democráticos a outros países”, sem referência direta aos EUA.
Putin foi o primeiro líder internacional recebido pelo chinês em mais de dois anos da pandemia de Covid-19. Ele viajou à China para acompanhar as Olimpíadas de Inverno de Pequim 2022.
No encontro, Xi Jinping ressaltou que os dois países têm uma relação ampla e defenderão “firmemente” os interesses centrais. “Nossa cooperação é inabalável no presente e no futuro”, afirmou.