Suplente que Moro tentou esconder é o maior doador da campanha com R$ 259 mil

Atualizado em 6 de setembro de 2022 às 16:27
Moro é o candidato ao Senado mais rejeitado no Paraná
Ex-juiz Sergio Moro
Foto: Reprodução

O suplente que o ex-juiz Sergio Moro (União Brasil), candidato ao Senado pelo Paraná, tentou esconder no material eleitoral, Ricardo Guerra é o maior doador da campanha do ex-juiz até o momento.

Segundo o colunista Guilherme Amado, do Metrópoles, o empresário, que atua em diversas áreas, fez três repasses que totalizam R$ 259 mil.

Ele é segundo suplente na chapa de Moro, que conta ainda com o advogado Luis Felipe Cunha.

No sábado (3), o ex-ministro da Justiça de Jair Bolsonaro (PL) foi alvo de busca e apreensão pela Polícia Federal. A operação foi determinada pela juíza Melissa de Azevedo Olivas, do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR).

Segundo o órgão, a decisão foi tomada porque diversos materiais impressos da campanha do ex-juiz violam a legislação eleitoral. Além disso, as redes sociais de Moro têm publicado propaganda irregular.

O ex-juiz foi acusado de esconder os nomes de seus suplentes no material de campanha, colocando letra em tamanho menor que o determinado pela Justiça Eleitoral.

A operação de busca e apreensão foi determinada após uma representação da federação formada por PT, PCdoB e PV.

Após a repercussão do ocorrido, o candidato ao Senado se manifestou e atribuiu a culpa ao PT:

“Hoje, o PT mostrou a ‘democracia’ que pretende instaurar no país, promovendo uma diligência abusiva em minha residência e sensacionalismo na divulgação da matéria. O crime? Imprimir santinhos com letras dos nomes dos suplentes supostamente menores do que o devido”, disse Moro no Twitter.

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