O suplente que o ex-juiz Sergio Moro (União Brasil), candidato ao Senado pelo Paraná, tentou esconder no material eleitoral, Ricardo Guerra é o maior doador da campanha do ex-juiz até o momento.
Segundo o colunista Guilherme Amado, do Metrópoles, o empresário, que atua em diversas áreas, fez três repasses que totalizam R$ 259 mil.
Ele é segundo suplente na chapa de Moro, que conta ainda com o advogado Luis Felipe Cunha.
No sábado (3), o ex-ministro da Justiça de Jair Bolsonaro (PL) foi alvo de busca e apreensão pela Polícia Federal. A operação foi determinada pela juíza Melissa de Azevedo Olivas, do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR).
Segundo o órgão, a decisão foi tomada porque diversos materiais impressos da campanha do ex-juiz violam a legislação eleitoral. Além disso, as redes sociais de Moro têm publicado propaganda irregular.
O ex-juiz foi acusado de esconder os nomes de seus suplentes no material de campanha, colocando letra em tamanho menor que o determinado pela Justiça Eleitoral.
A operação de busca e apreensão foi determinada após uma representação da federação formada por PT, PCdoB e PV.
Após a repercussão do ocorrido, o candidato ao Senado se manifestou e atribuiu a culpa ao PT:
“Hoje, o PT mostrou a ‘democracia’ que pretende instaurar no país, promovendo uma diligência abusiva em minha residência e sensacionalismo na divulgação da matéria. O crime? Imprimir santinhos com letras dos nomes dos suplentes supostamente menores do que o devido”, disse Moro no Twitter.