A apenas três dias do término da Olimpíada de Paris, as chances de medalhas para o Brasil estão diminuindo. A meta do Comitê Olímpico do Brasil (COB) é quebrar o recorde de 21 medalhas obtidas em Tóquio, o que requer a conquista de mais cinco medalhas nos próximos dias. O país já acumulou 15 medalhas e tem mais duas garantidas.
Entre as maiores esperanças de pódio, estão Isaquias Queiroz na canoagem, Alison dos Santos no atletismo e a equipe de vôlei feminino. Se todos subirem ao pódio, o Brasil atingirá 20 medalhas.
Além dessas, há chances de surpresas, especialmente na ginástica rítmica. O conjunto brasileiro, que alcançou o inédito 6º lugar no Mundial do ano passado, inicia a competição por equipes nesta sexta-feira (9) e tem boas possibilidades de se classificar para a final no sábado.
No taekwondo, que já garantiu um bronze nesta quinta-feira com Edival Pontes, ainda há potencial para mais medalhas. Henrique Marques (80kg) e Caroline Santos (67kg) competem nesta sexta-feira. Henrique, apesar de ter apenas 20 anos, chegou às quartas de final em seu primeiro Mundial, em 2022. Caroline, também conhecida como Juma, foi vice-campeã mundial em 2019 e 2023.
Já no sábado (10), será a vez de Laura Amaro competir no levantamento de peso. A brasileira, que conquistou a prata no Mundial de 2021, no Uzbequistão, tentará repetir o feito e subir ao pódio olímpico.
Após uma quinta-feira de altos e baixos, a situação do Brasil ficou mais difícil. Embora Netinho tenha garantido um bronze no taekwondo e Ana Patrícia e Duda tenham avançado para a final do vôlei de praia, assegurando mais uma medalha para o Brasil (ainda a ser definida entre ouro ou prata), o dia também foi marcado por decepções.
Ana Marcela Cunha, favorita na maratona aquática, terminou em quarto lugar, ficando fora do pódio e diminuindo as chances de mais uma medalha para o país.