Tarcísio anuncia bônus de R$ 500 milhões para policiais em meio a polêmicas na segurança

Atualizado em 20 de abril de 2024 às 19:57
Tarcísio de Freitas. Foto: Divulgação

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), está prestes a distribuir um bônus de R$ 500 milhões aos policiais até julho de 2023. Esse pagamento será baseado na redução da criminalidade e no aumento da produtividade dos policiais.

Guilherme Derrite, secretário da Segurança, comunicou a decisão aos membros da bancada da segurança pública na Assembleia Legislativa (Alesp), incluindo os deputados Major Mecca (PL) e Delegado Olim (PP). O bônus de 2023 será pago de uma vez só.

A Secretaria de Segurança Pública está estudando os critérios para o pagamento do bônus, que terá um teto de 120 Unidades Básicas de Valor (UBV). No entanto, os policiais e servidores que contribuírem significativamente para os resultados poderão receber até 180 UBVs, equivalente a R$ 21,7 mil. Cada UBV corresponde a R$ 120,68.

Essa decisão acontece em meio à recusa do governador Tarcísio em conceder reajustes salariais ao funcionalismo público neste ano. O anúncio vem em um momento de crise na segurança pública, com medidas contestadas tanto na PM quanto na Polícia Civil.

Policiais de São Paulo. Foto: Divulgação

Após trocar quase metade do comando da PM, Tarcísio vai agora permitir que a PM faça o registro dos Termos Circunstanciados (TCs), causando controvérsias. Embora uma decisão do STF tenha autorizado a PM a registrar os TCs, ela não pode realizar atos de Polícia Judiciária, como diligências e pedidos de medidas cautelares.

Essa medida gerou uma crise entre as polícias, com a Polícia Civil se sentindo desprestigiada. O governador negou a crise e afirmou que a medida foi negociada com a direção da Polícia Civil.

A crise se estendeu à Assembleia, onde o governo tem enfrentado dificuldades para aprovar seus projetos, devido à suposta falta de diálogo do secretário da Segurança.

A Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR) não conseguiu quórum para analisar a proposta de criação de escolas cívico-militares no Estado, um dos projetos do governo Tarcísio. A oposição e até mesmo parlamentares da base do governador têm impedido o avanço do texto.

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