O governo de São Paulo, chefiado por Tarcísio de Freitas (Republicanos), foi à Justiça para pedir que os funcionários do Metrô e da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) sejam obrigados a trabalhar com efetivo total nos horários de pico durante a greve marcada para esta terça (28). A ação também solicita que 80% dos funcionários atuem no restante do dia.
Há uma audiência de conciliação sobre o caso marcada para 15h45 desta segunda (27). O pedido do governo usa como precedentes decisões do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (TRT-2), que fez duas determinações para que trens e metrôs funcionassem com efetivo total nos horários de pico durante a greve do dia 3 de outubro.
Além de Metrô e CPTM, a greve deve contar com trabalhadores da Sabesp (Companhia de Saneamento do estado), professores da rede pública e servidores da Fundação Casa. A paralisação não deve afetar as linhas 4-amarela, 5-lilás, 8-diamante e 9-esmeralda.
O governo do estado pediu uma multa de R$ 2 milhões caso a Justiça decida que eles devem manter o efetivo e não obedeçam. Funcionários do Metrô e da CPTM descumpriram decisões judiciais na última paralisação e foram multados no mesmo valor.
O objetivo da nova greve é suspender projetos de privatização em curso no estado e uma manifestação contra a previsão do corte de 5% na verba da educação.
Na última sexta (25), a Justiça do Trabalho determinou que funcionários da Sabesp mantenham 70% dos eu contingente durante a greve e estabeleceu uma multa de R$ 30 mil em caso de descumprimento.