A taxa de pobreza no Brasil caiu de 38,2% da população em 2021 para 33% em 2022. A redução impactou 10,47 milhões de brasileiros no último ano, mas o número de indivíduos considerados pobres continua alto, em 70,73 milhões de pessoas.
Os dados são do relatório do Instituto Jones dos Santos Neves (IJSN), divulgado pelo Metrópoles. A entidade, ligada ao governo do Espírito Santo, se baseia em dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Segundo o relatório, houve uma queda na taxa de extrema pobreza: 9,4% da população (20,3 milhões de pessoas) para 6,4% (13,72 milhões). Os valores chegaram ao maior patamar dos últimos dez anos em 2021, durante a pandemia de covid-19.
O documento ainda aponta que 15 estados apresentam taxas de pobreza acima da média nacional (33%) no ano passado: Maranhão (58,9%), Amazonas (56,7%), Alagoas (56,2%), Paraíba (54,6%), Ceará (53,4%) e Pernambuco (53,2%) têm as maiores porcentagens. Os que apresentam as menores taxas são Santa Catarina (13,9%), Distrito Federal (17,3%), Rio Grande do Sul (18,2%) e São Paulo (20,4%).
Já os estados com taxa de extrema pobreza acima da média nacional (6,4%) são 14. As mais elevadas são Maranhão (15,9%), Acre (14,7%) e Alagoas (14,1%).