Segundo reportagem de Isadora Peron no Valor Econômico, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luís Roberto Barroso, vai procurar os demais ministros da Corte para discutir que providências tomar em relação ao Telegram. Há mais de um mês, ele tenta contato com os representantes do aplicativo de troca de mensagens. Barroso não tem sucesso.
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Telegram pode ser banido por Corte de Barroso
Internamente, de acordo com o jornal, o TSE não descarta a possibilidade de banir o funcionamento da plataforma no Brasil. O ministro tem conversado sobre o assunto com os próximos presidentes do TSE, Edson Fachin e Alexandre de Moraes, para alinhavar as medidas.
No dia 16 de dezembro, Barroso enviou um ofício ao diretor executivo do aplicativo de mensagens Telegram, Pavel Durov, solicitando uma reunião para discutir possíveis formas de cooperação sobre o combate à disseminação de “fake news”.
Como a empresa não possui escritório no Brasil, o TSE sugeriu que o encontro ocorresse com algum representante da plataforma para estabelecer contato e avaliar possíveis ações a serem adotadas, visando dar mais segurança às eleições presidenciais deste ano.
Corte já firmou parcerias semelhantes com outras plataformas, como o WhatsApp, Twitter e Facebook. E essa plataforma é rede de bolsonaristas notórios espalhadores de fake news, como o blogueiro foragido Allan dos Santos.
Na plataforma, ele implora por dinheiro. Segundo ele, acabou o dinheiro para pagar os advogados que acompanham seus casos no Brasil.
“Por falta de dinheiro para pagar o único advogado que sobrou, preciso encontrar advogados voluntários para tocar os processos em andamento no Brasil. Quem estiver interessado em ajudar, por favor, entre em contato comigo pelo site”, escreveu Santos. Na plataforma ele ataca a mídia e tem discurso negacionista sobre a pandemia.