O ex-presidente Michel Temer “ressuscitou” nesta quarta (25) para criticar o massacre do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, no Líbano. Sumido do noticiário há meses, ele afirmou que a ONU (Organização das Nações Unidas) precisa tomar “providências mais efetivas, firmes e seguras” contra o conflito no Oriente Médio.
“Este conflito está matando milhares de libaneses de um lado, milhares de palestinos de outro, e prejudica também os israelenses”, afirmou Temer à coluna de Mônica Bergamo na Folha de S.Paulo. Ele relata que viu fotos de crianças “despedaçadas” no Líbano e diz que o caso é “desesperador” e “horroroso”.
Nesta semana, Israel bombardeou o Líbano com mais de duas mil bombas e mísseis, deixando cerca de 569 pessoas, incluindo 50 crianças e 94 mulheres, mortas, segundo autoridades do país. Cerca de 500 mil pessoas tiveram que deixar suas casas após o ataque.
Ele culpa o premiê israelense pelo massacre, mas diz que “é preciso distinguir o povo judeu do governo Netanyahu”. “Quem está levando adiante é o Netanyahu, líder do governo de extrema direita de Israel. Para se manter no poder, ele leva adiante essas barbaridades. Eu estive em Israel, eu vi que a maioria do povo quer acordo e paz”, prosseguiu.
Temer, no entanto, diz que “é preciso lembrar o que o Hamas fez em Israel”, citando o ataque do grupo armado de outubro de 2023, quando cerca de 250 reféns foram sequestrados. O ex-presidente chama o episódio de “criminoso”.
“Eu vejo tudo isso com uma tristeza absoluta. É doloroso dos dois lados, e isso precisa ter um fim”, completa Temer.
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