“Temos de derrotar esse extremismo violento”, diz Boulos ao votar em São Paulo

Atualizado em 6 de outubro de 2024 às 15:10
Boulos chega a colégio eleitoral para votar. Foto: Renata Bitar/g1

Neste domingo (6), o candidato à prefeitura de São Paulo, Guilherme Boulos (PSOL), afirmou que a eleição foi marcada pela mentira e pelo ódio. A declaração foi feita após o deputado federal votar no CEU Campo Limpo, na zona sul da capital, onde esteve acompanhado de sua família, da vice Marta Suplicy (PT) e da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva (Rede).

Boulos ressaltou que a disputa eleitoral está acirrada, com ele, Ricardo Nunes (MDB), e Pablo Marçal (PRTB) empatados tecnicamente na liderança. “Eleição é igual o jogo do Corinthians, só se define aos 48 do segundo tempo, vai ser com emoção até o final”, brincou, destacando o clima de incerteza até o fim do pleito.

O candidato também comentou sobre o episódio em que foi falsamente acusado de uso de cocaína por Pablo Marçal, que divulgou um laudo falso durante a campanha. Boulos disse que vai aguardar o tempo da Justiça Eleitoral para que a situação seja resolvida. “A gente viu a marca da mentira, do ódio, de coisas que São Paulo não merece”, declarou aos jornalistas.

Em suas declarações, Boulos enfatizou a necessidade de combater o extremismo e a violência política. Segundo ele, uma das principais missões deste processo eleitoral é “derrotar esse extremismo violento, a mentira, o ódio e fazer prevalecer a verdade”. O candidato fez um apelo para que a cidade escolha um caminho mais justo e baseado em propostas reais.

O local escolhido por Boulos para votar, o CEU Campo Limpo, é carregado de simbolismo, pois faz parte do legado de sua vice, Marta Suplicy, que foi prefeita de São Paulo. Acompanhado de sua equipe e apoiadores, o candidato demonstrou confiança na reta final da disputa.

Após registrar seu voto, Boulos ainda acompanharia Marta em seu local de votação e, posteriormente, iria encontrar sua avó para encerrar o dia com a família.