Considerada a rainha do rock n’ roll, Tina Turner morreu aos 83 anos nesta quarta (24), em sua casa em Küsnacht, na Suíça. Segundo um assessor, ela morreu “pacificamente após uma longa doença”. Ela começou sua carreira no final dos anos 1960 com seu ex-marido, Ike Turner, que teve uma morte por overdose de cocaína em 2007.
Conhecida por sucessos como “What’s Love Got to Do with It”, “The Best” e “We Don’t Need Another Hero”, sua carreira solo começou nos anos 1980. Tina ganhou oito prêmios do Grammy e vendeu mais de 100 milhões de discos em todo o mundo.
Após o fim de seu casamento com Ike, marcado por brigas e escândalos, ela recomeçou do zero. No início, quando estava sem dinheiro, morou com uma amiga e abriu shows para outros grupos, como os Bee Gees. Ela apostou no rock, influenciada pelos Rolling Stones e por David Bowie, para adotar um novo estilo musical após o fim da dupla com o ex-marido.
Ela recebeu o título de rainha do rock aos 45 anos após lançar o álbum “Private dancer”. Na ocasião, o hit “What’s Love Got to Do with It” fez a cantora vender mais de dez milhões de cópias em todo o mundo. Em 1986, ela lançou a biografia “Eu, Tina: a história da minha vida”, quando detalhou sua trajetória profissional e pessoal com o ex-marido, revelando as agressões que sofria na época.
Além da música, Tina também atuou nos cinemas, nos filmes “Tommy” (1975) e “Mad Max – Além da cúpula do trovão” (1985). Ela também gravou a trilha-sonora de diversos outros filmes, como “007 contra Golden Eye” (1995).
Em 1993, durante um show na Austrália, ela recebeu no palco o piloto Ayrton Senna e dedicou a ele a música “The Best”. Relembre: