Tiros contra Trump foram tentativa de homicídio, diz FBI; autor foi identificado

Atualizado em 14 de julho de 2024 às 5:43
O registro de um dos projéteis disparados contra Donald Trump neste sábado, em Pittsburgh (EUA). Foto: Doug Mills/NY Times

Durante uma coletiva de imprensa, o FBI e a polícia de Pittsburg declararam que os tiros dirigidos a Donald Trump foram considerados uma “tentativa de assassinato” e não descartaram a possibilidade de outras pessoas estarem envolvidas.

A corporação também confirmou a identidade do atirador responsável pelos disparos: Thomas Matthew Crooks, de 20 anos, natural de Bethel Park, Pensilvânia, localizada aproximadamente a 64 km do local do comício, foi identificado. Crooks estava afiliado ao Partido Republicano, o mesmo do ex-presidente Trump. Ele foi neutralizado pelo Serviço Secreto imediatamente após o ataque.

As autoridades enfatizaram a importância de identificar o autor dos disparos e compreender suas motivações prioritariamente. O tenente-coronel George Bivens, do departamento de polícia local, afirmou que as investigações poderão demandar um período prolongado para serem totalmente esclarecidas, podendo se estender por dias, semanas ou até meses.

O republicano foi ferido na orelha durante um comício em Butler, Pensilvânia, onde tiros foram disparados. Duas pessoas morreram, incluindo o atirador, cuja identidade não foi revelada. A situação está sendo investigada como uma possível tentativa de assassinato.

O ex-presidente relatou nas redes sociais que um tiro atravessou a parte superior de sua orelha, descrevendo a sensação de sentir a bala rasgar a pele. Durante o ataque, enquanto discursava ao microfone, Trump foi protegido pelos agentes do Serviço Secreto após ouvir os tiros. Após o incidente, Trump foi retirado do palco com sua orelha sangrando.

Um porta-voz confirmou que o candidato estava em condições estáveis e agradeceu às autoridades policiais e aos socorristas pela resposta rápida ao incidente. Mais tarde, Trump foi examinado em um centro médico local e recebeu alta. O atirador foi morto pelo Serviço Secreto depois de disparar vários tiros de uma posição elevada fora do comício, conforme relatado por Anthony Guglielmi, chefe de comunicações da agência.

Relatos adicionais indicam que o atirador estava em um telhado próximo ao local, segundo informações de fontes policiais à CNN. Richard Goldinger, promotor do condado de Butler, informou que os detalhes adicionais sobre o atirador ainda estão sendo investigados pelo principal detetive do caso.

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