Marco Antônio Villa confirma a regra de que todo falastrão fascistoide é um poltrão na vida real.
Juca Kfouri contou a história em seu blog.
Segundo Juca, o professor de Histeria Villa, cujo “forte é xingar e desinformar”, mentiu em seu programa na Jovem Pan.
“Disse que furei a greve dos jornalistas em 1979 quando, simplesmente, fui do Comando de Greve, como milhares de jornalistas podem confirmar”, escreveu o jornalista.
Juca tentou telefonar para o sujeito. Ele não deu o número. Infelizmente para o comentarista tucano, os dois se encontraram na rua.
Segue o relato:
Pedi, educadamente como não é do feitio dele, que pesquisasse a calúnia que havia cometido e a corrigisse.
Ele ficou tão atemorizado que sorriu sem graça, gaguejou e tentou minimizar a ofensa ao dizer que seu erro “não tinha importância”.
Insisti, com firmeza, mas ainda com delicadeza, que para mim era importante e que gostaria de ouvir a correção.
E despedi-me dele e da senhora que o acompanhava na Avenida Angélica.
Passadas mais de 48 horas, o vilão não se manifestou.
Corajoso à distância, revelou mais uma vez o que é: leviano e covarde.
Mas, tudo bem.
Vê-lo atemorizado como um cordeiro bastou.
Kfouri não precisou ir às vias de fato para dar uma surra moral em Villa — que vive de caluniar, sempre em altos brados, seus oponentes.
O homem acoelhou-se. Fez pior em seguida: não corrigiu a informação.
Pusilânime, Villa não tocou no assunto até hoje. Provavelmente, não voltará ao tema.
Não demora a será novamente confrontado por outros que, como Juca, foram alvos de suas agressões. O final pode não ser tão pacífico.
Sempre restará a Villa o gênio de Nelson Rodrigues, um conservador que deveria lhe servir de modelo pela civilidade, para se justificar.
“Hoje é muito difícil não ser canalha”, afirmou Nelson na crônica “O Ex-Covarde”. “Todas as pressões trabalham para o nosso aviltamento pessoal e coletivo.”
É difícil para o Villa ser o Villa.