Um ditado popular ensina que a gente nunca deve prometer aquilo que sabe que não vai cumprir: é um passo certeiro para o descrédito.
Bolsonaro vive esse drama.
De tanta bravata, ninguém mais acredita nele. Nem no STF, constantemente ameaçado e constituído de homens cuja coragem não é um traço que mereça ser ressaltado.
Sob ameaça, o abobalhado parte para o ataque. Virou uma tática manjada, segundo os ministros, de um mandatário que comanda um governo ‘trôpego’ e que tem se mostrado um ‘tigre de papel’.
Nesta quinta, dia do depoimento do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, na CPI do Genocídio, a ordem que Bolsonaro recebeu do filho Carlos, que comanda sua estratégia de Comunicação, é radicalizar no discurso para desviar ‘o foco dos problemas’.
Bem, no dia anterior, quando Nelson Teich contou que deixou o ministério da Saúde por causa da pressão pela utilização da cloroquina no tratamento precoce da covid, não deu muito certo.
O capitão chamou os críticos de canalhas e, não satisfeito, acusou a China de promover uma guerra química em âmbito global.
À tarde, teve de se retratar, alegando que não usou o termo China para atacar a China.
Bastou para acender o sinal verde para os críticos e o desacreditado genocida ganhou mais um adjetivo: frouxo.
O assunto virou hit no país e bombou no Twitter, mostrando, como revelam os ministros do STF, que Bolsonaro já não assusta nem criancinha.
É isso. Um frouxo. Ele e o Pazuello são. E também os generais que tomam vacina escondidos. É triste ver o Brasil governado por incapazes e covardes. Atacou a China e amarelou. https://t.co/Ieled4RJiL
— Kennedy Alencar (@KennedyAlencar) May 6, 2021
https://twitter.com/avozdocerrado_/status/1390108216164593664
Bundão, covarde, borra botas, mela cueca, fraco, frouxo, timorato, molenga, poltrão. https://t.co/ApqoPQ3roI
— André Rochadel (@andre_rochadel) May 6, 2021
Vá Carluxo achando que o juliettismo é frouxo feito a esquerda. 🙂 https://t.co/SV5ttx1no8
— Wilson Gomes (@willgomes) May 5, 2021