A menos de 10 dias para as eleições presidenciais dos Estados Unidos, programadas para 5 de novembro, o confronto entre a democrata Kamala Harris e o republicano Donald Trump promete ser uma disputa acirrada, se seguir a tendência das pesquisas. Com os estudos apontando empate dentro da margem de erro tanto no voto popular quanto nos estados-chave, a eleição de 2024 deve ser, mais uma vez, decidida voto a voto.

A média das pesquisas, reunida pelo “The New York Times” e pelo “FiveThirtyEight”, revela o cenário polarizado desta disputa. Enquanto o jornal nova-iorquino projeta uma vitória de Kamala, o outro instituto aponta que Trump estaria à frente. Com métodos diferentes de análise, os resultados das pesquisas variam.

Para vencer nos Estados Unidos, o candidato deve assegurar ao menos 270 dos 538 delegados no Colégio Eleitoral. Em cada estado, o candidato com mais votos leva todos os delegados do local, independente da margem de vitória.

Esse sistema pode resultar em um presidente que não necessariamente obteve a maioria dos votos populares, como ocorreu em 2016, quando Trump foi eleito com 3 milhões de votos a menos que Hillary Clinton, do Partido Democrata.

Atualmente, Kamala aparece com uma leve vantagem numérica no voto nacional, mas Trump continua com força em estados decisivos. Arizona, Carolina do Norte, Geórgia, Michigan, Nevada, Pensilvânia e Wisconsin são considerados os principais estados-chave. A definição do voto nesses locais será crucial, pois eles historicamente oscilam entre os dois partidos e têm um papel determinante no Colégio Eleitoral.

Trump aparece à frente, pelas duas pesquisas, em Arizona, Carolina do Norte e Geórgia. Já Kamala é unânime em Wiscosin e Michigan. Já nos estados de Nevada e Pensilvânia, cada veículo aponta para a vitória de um candidato.

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