Os primeiros resultados da eleição presidencial dos Estados Unidos começaram a ser divulgados na noite desta terça-feira (5), com o fechamento das urnas em estados como Kentucky e Indiana, por volta das 20h, no horário de Brasília.
Até o momento, Donald Trump lidera com 65,9% dos votos em Kentucky, enquanto sua oponente, Kamala Harris, obteve 32,9%. Em Indiana, ele também aparece à frente com 62,5%, contra 36,4% para a democrata. É importante ressaltar que menos de 10% dos votos foram apurados nesses estados até agora.
As pesquisas mais recentes indicam uma disputa acirrada entre os dois candidatos, com empate técnico na soma dos votos populares e nos principais estados decisivos, que determinarão o resultado final da eleição.
No sistema eleitoral americano, o voto é indireto, o que significa que os votos populares em cada estado definem quais delegados do Colégio Eleitoral serão atribuídos aos candidatos. Em 48 dos 50 estados, o vencedor do voto popular leva todos os delegados daquele estado.
Ao longo da noite, os resultados serão atualizados estado a estado, e o mapa eleitoral mostrará quais estados foram conquistados por cada candidato. Há um total de 538 delegados em disputa, e o candidato que conquistar pelo menos 270 será eleito presidente.
Até a manhã de terça-feira, mais de 79 milhões de americanos já haviam votado antecipadamente, seja depositando suas cédulas antes do dia oficial da eleição ou enviando votos pelo correio. Dos eleitores que votaram antecipadamente, 41% se identificaram como democratas, 39% como republicanos e 20% não declararam apoio a nenhum partido.
A previsão é de que o resultado final da eleição não seja conhecido até quarta-feira ou depois, devido à contagem de votos pelo correio e possíveis atrasos nos estados que aceitam cédulas recebidas nos dias seguintes à votação, como Nevada. Além disso, filas em alguns locais de votação podem atrasar o fechamento das urnas e, consequentemente, o início da apuração.
O que mais importa no sistema eleitoral americano é o número de delegados conquistados por cada candidato, principalmente nos estados decisivos. Sete estados são considerados cruciais para o resultado deste ano: Carolina do Norte, Wisconsin, Geórgia, Michigan, Arizona, Nevada e Pensilvânia.
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