Tudo o que se sabe sobre o caso do personal assassinado meses após a morte da esposa

Atualizado em 23 de outubro de 2024 às 7:13
O personal trainer Giovanny Diniz Carvalho, de 36 anos, morto a tiros na segunda-feira, 21 de outubro de 2024, no bairro Vila Mocó, em Petrolina, Pernambuco – Foto: Reprodução

Na noite de segunda-feira (21), o personal trainer Giovanny Diniz Carvalho, de 36 anos, foi morto a tiros no bairro Vila Mocó, em Petrolina, no Sertão de Pernambuco. O crime foi cometido por um homem encapuzado, que atirou diversas vezes contra a vítima. A motivação do assassinato ainda está sendo investigada pela Polícia Civil, e o suspeito, um policial militar, foi preso na manhã de terça-feira (22), menos de 24 horas após o crime.

O crime

O caso aconteceu em frente à residência de Giovanny, onde ele morava com seus três filhos pequenos após a morte da esposa, Aila Pimenta, que havia morrido em um acidente doméstico cerca de oito meses antes. Imagens do momento em questão circulam nas redes.

Testemunhas relataram que a filha mais velha do personal, que estava com a avó, presenciou todo o ocorrido, enquanto os outros dois filhos, de 2 e 1 ano, dormiam dentro de casa no momento dos disparos.

Principal suspeito

O suspeito de cometer o assassinato é um policial militar de 35 anos, cujo nome não foi revelado pelas autoridades. Na noite do crime, o homem teria estacionado seu veículo atrás do carro de Giovanny e, usando um capuz para não ser identificado, seguiu a vítima e efetuou os disparos. A polícia conseguiu identificar o suspeito a partir de imagens de câmeras de segurança próximas ao local.

A prisão do suspeito ocorreu na manhã seguinte ao crime, em um apartamento a cerca de 230 metros da cena do assassinato. Ele foi capturado sem oferecer resistência. A Polícia Civil de Pernambuco declarou que a investigação seguirá normalmente, apesar do envolvimento de um policial militar, por se tratar de um crime comum.

A Polícia Militar de Pernambuco, por sua vez, informou que abriu um processo administrativo para apurar o comportamento do policial suspeito. Em nota, a instituição afirmou que está colaborando com a investigação conduzida pela Polícia Civil e que não divulgará mais detalhes para não prejudicar o andamento do caso.

O corpo de Giovanny Diniz foi levado ao Instituto Médico Legal (IML), e a perícia ainda não divulgou quantos tiros atingiram a vítima. De acordo com o delegado responsável pelo caso, Gabriel Sapucaia, o laudo pericial deve ser concluído em até 10 dias, o que ajudará a esclarecer mais detalhes sobre o assassinato.

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