Twitter remove mais de 10 publicações negacionistas de Malafaia do ar

Twitter foi para cima do Malafaia

Atualizado em 11 de janeiro de 2022 às 8:12
Veja o Silas Malafaia
19.mar.2020 – Pastor Silas Malafaia promove culto em igreja de Campo Grande, na zona oeste do Rio
Imagem: Divulgação

A rede social Twitter removeu mais de 10 publicações recentes do pastor bolsonarista Silas Malafaia, incluindo uma que chamava a vacinação contra a covid em crianças de “infanticídio” nesta terça (11).

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O que fez o Twitter?

A hashtag #DerrubaMalafaia foi Trending Topics, os assuntos mais comentados, do Twitter no Brasil nesta segunda (10).

Bombou com usuários cobrando a retirada do vídeo.

Internautas pedem agora que a rede social remova o perfil inteiro do pastor por espalhar notícias falsas.

“O @TwitterBrasil finalmente tomou uma atitude e excluiu o tweet absurdo do pastor Silas Malafaia por violação das regras, mas sabemos que pode ser mais. Ele já violou em várias oportunidades. Queremos #DerrubaMalafaia“, disse o perfil “Desmentindo Bolsonaro”, que faz um serviço importante contra a desinformação bolsonarista.

Puxando o saco do presidente Jair Bolsonaro (PL), Malafaia postou um vídeo em que, além de associar a vacinação infantil a assassinato, afirma que não existiram casos suficientes de covid em crianças a ponto de se necessitar de uma campanha de imunização para este público.

Pastor omitiu que cerca de 2,5 mil crianças morreram pelo novo coronavírus no Brasil durante a pandemia.

Twitter, em suas regras, veda não só a divulgação de fake news, como fez Malafaia, como também possui uma política específica voltada para publicações relacionadas à Covid-19.

Diz a rede social:

“Conteúdo que seja comprovadamente falso ou enganoso e que possa causar risco significativo de danos (como aumento da exposição ao vírus ou efeitos adversos sobre os sistemas de saúde pública) não pode ser compartilhado no Twitter. Isso inclui compartilhar conteúdo que induza as pessoas ao erro quanto à natureza do vírus COVID-19; eficácia e/ou segurança de medidas preventivas, tratamentos ou outras precauções para mitigar ou tratar a doença; regulamentos oficiais, restrições ou isenções relativas a orientações de saúde; ou prevalência do vírus ou risco de infecção ou morte associados à COVID-19”.

Pois é.

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