Não é possível cravar. Mas a última internação no ano passado fez bem a Bolsonaro. Pelo menos no que tange à queda de popularidade.
Era 16 de julho de 2021 quando o mandatário baixou hospital. Para variar, com a popularidade abaixo do cocô do cavalo do bandido.
Não é novidade que o povo tem bom coração e adora um drama.
Foi o necessário para estancar a queda negativa dos gráficos: uma pesquisa da época, realizada pelo instituto Ideia, mostrou a eficiência da internação: em uma semana a taxa dos que desaprovavam o presidente caiu de 57% para 48%.
A eficiência também se mostrou na parte de cima da tabela: o número dos que aprovavam Bolsonaro subiu de 23% para 26%.
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O mesmo aconteceu na avaliação de governo: recuou o índice de ruim ou péssima, passando de 57% para 51%, com a melhora entre os que a consideravam a gestão ótima ou boa indo de 20% para 26%.
Bolsonaro caindo pelas tabelas
Há 10 dias, antes do Natal, Bolsonaro foi considerado o presidente com a maior reprovação faltando um ano para a eleição, segundo o Datafolha.
Apenas 22% consideravam seu governo ótimo ou bom.
Acreditavam ser regular 24%, enquanto avaliavam como péssimo ou ruim 53%.
Obstrução intestinal
Desta vez, a internação acontece após Bolsonaro passar temporada fazendo bagunça em Santa Catarina, sem demonstrar nenhuma preocupação com as cheias que custaram dezenas vidas, milhares de desabragados e cidades inteiras devastadas na região Norte de Minas e na Bahia.
Todo pimpão, Bolsonaro desembarcou descendo a escada do avião presidencial para ir ao hospital Vila Nova Star, na zona sul da capital.
Pode ser ressaca, também vai saber. A única certeza que se tem é que os culpados são Adelio Bispo, o PSOL e as esquerdas.
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