Última operação de Bruno no Amazonas enfureceu garimpo e resultou em sua demissão

Entidades contam que ele foi exonerado do cargo justamente por atuar em defesa do Vale do Javari

Atualizado em 15 de junho de 2022 às 12:25
Indigenista Bruno Araújo
Bruno Araújo Pereira. Imagem: Reprodução.

Quando ainda era coordenador-geral de Índios Isolados e de Recente Contato da Funai (Fundação Nacional do Índio), em 13 de setembro 2019, Bruno Pereira coordenou uma grande operação no sudoeste do Amazonas que causou perdas notáveis para o garimpo ilegal.

O indigenista foi demitido 15 dias após a ação. Depois disso, o órgão nunca mais realizou atos desse porte na região, que também sofre com invasões de caçadores, pescadores ilegais, além de madeireiros e até narcotraficantes.

Como contam entidades da região, segundo um colunista da UOL, Bruno foi exonerado do cargo justamente por atuar em defesa do Vale do Javari, e então reassumiu a função de agente do indigenismo. Quando notou que a Funai não iria mais atuar na defesa dos indígenas da região, ele pediu uma licença sem vencimentos em 2020 para atuar na proteção deles.

Desde o dia 5 de junho, tanto o indigenista quanto o jornalista inglês, Dom Phillips, estão desaparecidos na região do Amazonas, após serem possivelmente vítimas de uma armadilha feita por integrantes da pesca ilegal no Rio Itaquaí.

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