Um quarto da bancada de parlamentares eleitos do PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), usou as redes sociais para reforçar as invasões às sedes dos Três Poderes em Brasília, no dia 8 de janeiro.
De acordo com uma pesquisa feita pelo jornal O Globo, 29 parlamentares da legenda repetiram desinformação ou teorias conspiratórias sobre o episódio protagonizados por bolsonaristas. Vale destacar que o PL terá 99 deputados federais e 14 senadores a partir deste ano.
O deputado federal Carlos Jordy (RJ) alega que filmagens apontaram pessoas infiltradas. Em minas, quatro parlamentares usaram informações distorcidas ou enganosas para se referir aos atos. O deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) apresentou queixa-crime pedindo a prisão de Dino com argumentação similar.
Em São Paulo, o deputado eleito Danilo Balas compartilhou um vídeo no qual o senador Marcos do Val (Podemos-ES) alega que o governo federal “foi avisado, mas não tomou providências”. No Rio, o deputado estadual eleito Alan Lopes (PL) disse que há uma “armadilha preparada pelos comunistas para culpar inocentes”.
A prisão dos bolsonaristas suspeitos de participar dos atos terroristas foi comparado aos campos de concentração da Alemanha nazista. Entre os parlamentares que utilizaram da comparação está o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho do ex-presidente.
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