Os três homens que aparecem na imagem acima, responsáveis por quebrar a placa em homenagem a Marielle Franco, estão passando por momentos difíceis em 2021.
O primeiro deles, o deputado federal Daniel Silveira (PSL-RJ) se tornou réu por ameaçar ministros do Supremo Tribunal Federal e defender o AI-5, ato mais repressivo da ditadura militar.
Ele foi preso em flagrante por determinação do ministro Alexandre de Moraes em fevereiro, por crime inafiançável. O deputado bolsonarista divulgou um vídeo nas redes sociais com um discurso de ódio e ameaças graves à Corte.
Já o homem que aparece com a placa quebrada em suas mãos, o deputado estadual Rodrigo Amorim, do PSL, é alvo de uma ação por improbidade administrativa que tramita na Justiça. Ele é suspeito de ter sido funcionário fantasma da Prefeitura de Mesquita, na Baixada Fluminense.
Segundo a acusação, Amorim passou pelas subsecretarias de Governo e de Planejamento – sem jamais ter trabalhado por lá e recebendo um total de R$ 82.105, entre abril de 2014 e março de 2016.
Por último, Wilson Witzel, do PSC, acaba de ter seu processo de impeachment aprovado por unanimidade pelo Tribunal Especial Misto. Foram dez votos em favor da cassação do mandato.
Com isso, Witzel perde imediatamente o cargo no governo do Rio, sendo o primeiro governador a sofrer impeachment desde a redemocratização.