Sebastião Melo tem um plano. Se sair fortalecido no segundo turno, com a reeleição à prefeitura de Porto Alegre, pode se habilitar a concorrer ao governo do Estado em 2026 pelo MDB. Melo disputaria a indicação do partido com o vice-governador Gabriel de Souza.
E aí aconteceria, nesse cenário, o inimaginável até em roteiro de série espanhola da Netflix. A prefeitura seria entregue à vice-prefeita. E a vice-prefeita seria a coronel do Exército Betina Worm. É a possibilidade mostrada em reportagem de Fabio Schaffner, em Zero Hora.
O primeiro interventor do Estado, como governador escolhido e tutelado pelos militares depois do golpe de 64, foi um militar, o coronel da Brigada Peracchi de Barcellos, que assumiu em 1966.
Teríamos agora uma coronel, não da BM, mas do Exército, escolhida por Bolsonaro para ser a vice de Melo, como imposição do PL à chapa do prefeito. Depois dessa, já dá para imaginar outras coisas inimagináveis na política gaúcha.
REQUIÃO
Eduardo Pimentel (PSB) e Cristina Graeml (PMB) vão para o segundo turno na disputa pela Prefeitura de Curitiba. Só os curitibanos sabem mesmo quem são Pimentel e Cristina.
Mas todo mundo sabe quem é o ex-governador Roberto Requião, que se despede da política de forma melancólica.
É triste ver que o grande Requião ficou em sétimo lugar na disputa pela prefeitura, com apenas 1,83% da votação, ou míseros 17.155 votos.
FRACO
Todos os governadores de direita ampliaram suas bases, com o aumento do número de prefeitos das suas siglas, em todos os Estados.
Eduardo Leite, que está no segundo mandato, viu o seu PSDB ficar praticamente estacionado, com toda a máquina do Estado. Tem 29 prefeitos no Rio Grande do Sul e terá 31.
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