Eduardo Leite é, na história da política gaúcha, uma das figuras públicas mais deslocadas do lugar e do cargo que pretendem ocupar.
Talvez seja a figura mais estranha de todas, a mais esquemática diante do tamanho do drama a ser enfrentado.
O Rio Grande do Sul nunca teve alguém parecido com Eduardo Leite. Sobra empáfia, falta empatia.
Mas é o que temos. O quase foragido negacionista foi presidente do país na pandemia.
Leite é o governador do Estado e Sebastião Mello é o prefeito de Porto Alegre, no momento da maior tragédia do Rio Grande do Sul.
MÁFIAS
Não perguntem em quem votaram os donos de postos que estão cobrando até R$10 pelo litro da gasolina.
Também não perguntem quem são as figuras idolatradas por muitos dos que se queixam do cartel mafioso da gasolina.
QUEM É?
Quem, entre os prefeitos que desviaram recursos destinados à prevenção de desastres ambientais, sabe que esse cara, pintado na parede de um prédio de Porto Alegre, é José Lutzenberger, o maior ambientalista brasileiro?
GANGUE DO PIX
Dá pra acreditar que tem gente das facções fascistas pedindo PIX para vítimas da tragédia?
Dessas facções de gente que beija filha na boca. Que põe a culpa pela pedofilia nas crianças.
Essa tragédia também vai enriquecer a bandidagem que diz ter Deus acima de tudo.
E O SENADOR?
Whindersson Nunes já fez mais pelo Rio Grande do Sul do que um general senador ex-vice-presidente, da turma do quase foragido, do governador, do prefeito e dos vampiros do arcabouço fiscal.
Publicado originalmente no blog do Moisés Mendes