A direção do União Brasil fechou questão e Sergio Moro não vai ser candidato a presidente pelo partido. O projeto do ex-juiz ficará restringido ao estado de São Paulo. Ele terá que trabalhar para ser candidato ao cargo de deputado ou, no máximo, senador. A legenda divulgou uma carta neste sábado (2) com as assinaturas de Luciano Bivar e ACM Neto.
Desta forma, o grupo liderado pelo ex-prefeito de Salvador irá retirar o pedido de impugnação da filiação do ex-ministro de Jair Bolsonaro. É um gesto para mostrar boa vontade com o recuo dado por Moro.
Em nota, o União Brasil chamou o ex-juiz da Lava Jato de “um homem íntegro, capaz de enriquecer, junto às demais lideranças partidárias, a discussão sobre o futuro que almejamos para o país”.
Na sequência, relatou que a “sua filiação ao União Brasil tem como objetivo a construção de um projeto político-partidário no estado de São Paulo e facilitar a construção do centro democrático, bem como o fortalecimento do propósito de continuarmos crescendo em todo o país”
O mais provável que Moro se torne o candidato do partido ao Senado, já que José Luiz Datena deixou a agremiação e se transferiu para o PSC, assumindo uma aliança com Tarcísio de Freitas.
Confira a nota:
O ex-ministro Sergio Moro é um homem íntegro, capaz de enriquecer, junto às demais lideranças partidárias, a discussão sobre o futuro que almejamos para o país.
— União Brasil 44 (@uniaobrasil44) April 2, 2022
ACM Neto – Secretário Geral#l
Antônio Eduardo de Rueda – Primeiro Vice-Presidente— União Brasil 44 (@uniaobrasil44) April 2, 2022
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Moro causou racha no União Brasil
A ida do ex-juiz para a sigla foi cercada de muita polêmica. Inicialmente, ele disse que não era mais pré-candidato à presidência. Porém, na sexta-feira (1°), relatou que não tinha “desistido de nada”. Tal comportamento gerou muita revolta no grupo liderado por ACM Neto.
A ala do antigo DEM divulgou uma carta pedindo a impugnação da filiação de Moro. Por conta disso, Luciano Bivar entrou nas negociações e conseguiu fazer um acordo. O ex-ministro da Justiça segue na sigla, mas ele não disputará o cargo de presidente.