O presidente do União Brasil, Antonio de Rueda, vai solicitar à comissão executiva a expulsão do deputado federal Chiquinho Brazão do partido, conforme informações do UOL. O parlamentar foi preso na manhã deste domingo (24) sob suspeita de ser um dos mandantes do assassinato da ex-vereadora Marielle Franco.
A comissão executiva da sigla está agendada para se reunir na próxima terça-feira (26) para debater o assunto. Em comunicado, o União Brasil afirmou que, embora o deputado seja filiado, “já não mantinha relacionamento com o partido e havia solicitado ao Tribunal Superior Eleitoral autorização para se desfiliar”.
Rueda vai solicitar a abertura de um processo disciplinar. Este processo poderá resultar na expulsão do deputado do partido, “com cancelamento de filiação partidária”.
Chiquinho e seu irmão, o conselheiro do TCE-RJ Domingos Brazão, foram detido sob suspeita de serem “autores intelectuais” dos homicídios de Marielle e seu motorista, Anderson Gomes. Rivaldo Barbosa, ex-chefe da Polícia Civil do RJ, também foi preso, mas por obstrução de Justiça.
Os presos foram levados para a superintendência da Polícia Federal no Rio de Janeiro. Eles devem ser transferidos para o Distrito Federal ainda neste domingo.
Os investigadores continuam a trabalhar para esclarecer a motivação por trás do crime. Até o momento, as evidências apontam para uma possível conexão com a expansão territorial de milícias no Rio de Janeiro.
Ronie Lessa, ex-policial militar preso sob acusação de participação na execução do crime, colaborou com as autoridades, identificando os mandantes e fornecendo informações sobre os motivos que levaram ao assassinato de Marielle e Anderson.
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