Urnas passam em teste com observadores internacionais: ‘Brasil é referência’

Atualizado em 2 de outubro de 2022 às 18:24
Olheiros internacionais acompanham a emissão da zerésima pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE)
Foto: Divulgação/TSE

Neste domingo (2) de eleições, representantes de missões de observadores internacionais acompanharam a realização do “teste de integridade” das urnas eletrônicas e da emissão da “zerésima”, o recibo eletrônico que demonstra que o equipamento está com zero votos e apto para utilização.

Um representante do México afirmou que o Brasil é referência na segurança do processo eleitoral.

Foi divulgado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que o processo eletrônico de votação está sendo acompanhado de perto por órgãos oficiais, em resposta a narrativas políticas que tem criticado os aparelhos nas vésperas das eleições.

De acordo com o TSE, antes do início da votação em Brasília, o grupo acompanhou a emissão da zerésima nas seções eleitorais do Centro de Ensino Fundamental 03, no bairro Asa Sul, também em Brasília. De formal geral, o documento deve ter sido emitido entre às 7h e 7h30 no dia de votação de todas as seções.

Tecnicamente, a zerésima é um relatório, em papel, que todas urnas eletrônicas devem necessariamente emitir assim que são ligadas e mostrando que, na memória de cada urna, ainda não foi registrado nenhum voto antes da votação ser iniciada, ou seja, que há zero voto. Após a emissão dessa nota, ela é assinada e colocada ao lado da porta da seção para transparência do processo.

Na escola visitada pelos olheiros, os representantes puderam acompanhar os primeiros eleitores que votaram e conseguiram ver como é o funcionamento da máquina na rotina de votação.

Durante a visita, o conselheiro presidente do Instituto Nacional Eleitoral (INE) do México Lorenzo Córdova, enfatizou que quando o assunto é a discussão dos avanços dos processo eleitorais espalhados pelo mundo, a referência dada é sempre a urna eletrônica e o processo eleitoral no Brasil.

O Teste de Integridade realizado pelo Tribunal Regional do Distrito Federal (TRE-DF), também foi acompanhado pelos observadores. O teste foi feito 14 urnas, na Câmara Legislativa, escolhidas no sábado. O teste simula uma votação comum.

No dia da eleição, os votos anotados em células de papel serão digitados num computador, e então comparados com o que foi digitado na urna.

Na segunda-feira (3), dia seguinte às eleições, duas entrevistas coletivas de missões internacionais de observação serão concedidas no Hotel Windsor Plaza, em Brasília. Às 10h30, a primeira coletiva será realizada pela missão da Rede de Organismos Jurisdicionais e de Administração Eleitoral da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (ROJAE-CPLP). Já a segunda, às 15h, será feita pela União Interamericana de Organismos Eleitorais (UNIORE), que deverá divulgar seu relatório preliminar na ocasião.

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